quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS

Este texto é uma adaptação da oração Sacerdotal de Jesus contida no evangelho de São João (capítulo 17). Peço a Deus a Graça de me fazer entender Seu verdadeiro propósito e te levar a compreender da forma mais simples o verdadeiro sentido dos planos de Deus para a humanidade.


Jesus falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse:
Pai, chegou o momento. Prepare-me o lugar junto de Ti como sempre estive muito antes da criação do universo para que, nestes últimos instantes da minha vida na Terra, eu possa mostrar a estes pequeninos o quanto És grande e magnífico! O Senhor esteve comigo durante todo esse tempo e eu não tenho deixado de cumprir a missão que me designastes que é levar estes pobres mortais ao encontro do Teu imenso amor. Muitos ainda não entendem o valor da nossa unidade, eles têm andado tão distantes uns dos outros que já desconhecem o verdadeiro significado da união. Estou aqui Senhor, prestes a morrer nas mãos das tuas criaturas para mostrá-los simplesmente que Tu és o único capaz de dar-lhes a vida e o único digno de tirá-la. Estes pobres homens se superestimaram de tal forma que esqueceram suas limitações e se esqueceram de Ti jurando a si próprio que não dependem uns dos outros. Mas eis-me aqui Pai, em forma de homem, submetido às mesmas limitações físicas que as deles para ensinar-lhes apenas que cada indivíduo tem o seu valor e que a maneira mais eficaz de agradar-Te é amando uns aos outros. A perfeita união que temos os ajudarão a compreender que é possível trabalharem juntos em prol da paz. O Senhor me confiou suas vidas e eu os tenho ensinado Teus mistérios. Portanto, guarda-os das armadilhas do Maligno e livrai-os de toda vaidade. Mantenha-os em constante alerta aos perigos das seduções deste mundo e que eles sempre se lembrem que tudo o que são e que possuem, vem de Ti. Eu não oro em favor do mundo, oro somente por estes pequeninos que são sensíveis a minha voz, porque futuramente as suas vozes sensibilizarão o coração da humanidade para que reconheça quem verdadeiramente Sou porque Tu, ó Pai, me fizestes Ser. Eu também peço que não os deixem sozinhos, envie o Consolador, o Espírito da Verdade e da Paz para acompanhá-los nesta jornada e os ajudem a enxergar que tanto os sofrimentos quanto as paixões desta vida são transitórias. Chegam e se vão numa velocidade semelhante à de uma tempestade. Posso ver em seus corações a insegurança que os atormentam a respeito do que se alimentarão e se vestirão. Mas cuide deles Papai, assim como o Senhor cuida de todos os seres vivos e tem cuidado de Mim. Durante todo este tempo fui um grande amigo dei-lhes o que comer, o que vestir e abrigo. Mas nada disso substitui a maior riqueza que um homem pode receber: Tua palavra!
Empenhei-me para que soubessem de fato o que Queres, pois o Senhor só revela a Tua santa vontade para aqueles que estão em Ti e, somente os que estão em Ti aceitam os Teus desígnios e não os consideram absurdo, sabem exatamente que o Senhor jamais os pedirá algo que não possam cumprir. E a única coisa que o Senhor deseja é que sejam unidos na mesma união que conhecemos muito bem. Muitos se envaidecerão, usarão o Meu nome para promoverem a dissensão e o comércio. Chegarão ao ponto de dizerem que Eu Sou um e o Senhor é outro como os deuses pagãos. Isto é porque desconhecem o Nosso imenso amor e a pureza com que partilhamos os nossos propósitos. Mas estes nos quais Me Destes, saberão quem Somos e compreenderão o verdadeiro valor da amizade. Estes não serão corrompidos, não se venderão, pois Eu estarei sempre com eles e os instruirei a trilharem o caminho da humildade e da justiça. Entretanto, peço-Te que não os tire do mundo, mas dêem-lhes a força e a paz necessária para mostrarem ao mundo que o único caminho para se achegar a Ti é jamais abandonarem a santíssima prática de amar, pois, o amor é a única ponte que liga às condições mais imperfeitas à extrema purificação da alma.

Tendo Jesus dito isto, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um jardim, no qual ele entrou com seus discípulos.(Jo 17)