terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ANÁLISE PRELIMINAR DO INFERNO E DO PARAÍSO


“Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.” (Lc 16:19)

O Senhor Jesus proferiu esta parábola, não para contar apenas uma estória, ou mesmo para preencher um espaço vazio na bíblia, esta parábola foi proferida pelo Mestre dos mestres a fim de alertar a humanidade a respeito da existência do inferno. Eu pesquisei a respeito desta palavra e em toda a bíblia ela é citada aproximadamente 58 vezes, sendo que a prosperidade é citada 45 vezes. Deus sempre fez questão de mencionar esta palavra, porque Ele sempre teve interesse em livrar as pessoas deste lugar de tormento. Onde o verme não morre e o fogo não se apaga. (MC 9:46)
A existência do inferno, por longo tempo serviu de desculpas para a igreja católica assassinar e oprimir as pessoas durante a inquisição e serviu para o enriquecimento do clero. Mas com o fim da inquisição e o nascimento da liberdade religiosa no ocidente e do acesso às escrituras, as pessoas foram descobrindo a bíblia e com ela, várias promessas, e gradativamente foram se afastando do real motivo da crucificação de Cristo que foi para livrar a humanidade do inferno. Este foi preparado para o castigo de Satanás e seus demônios, mas os que fizerem sua vontade também habitarão com eles. Jesus nos alertou: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro.” Para que fique claro que todas as pessoas têm o direito da livre escolha. Não se trata de religião ou mesmo filosofias, o que Deus sempre fez questão foi nos avisar que o inferno é real e é horrível. Hoje em dia, a maior parte das pessoas não acreditam na existência do inferno. Para muitos a vida se resume aqui na Terra, depois que morrermos tudo simplesmente acaba. Algumas religiões se esforçam o bastante para convencer as pessoas de que a vida é contínua, um ciclo sem fim, como no caso do espiritismo e da nova era. O catolicismo diz que se morrermos, teremos ainda uma chance, iremos para o purgatório e as pessoas aqui embaixo através das missas pelas nossas almas, resolveriam o nosso problema. Os satanistas dizem que aqueles que pactuam com Lúcifer, resistem ao fogo, pois os demônios vivem no fogo. Como no caso das pessoas que caminham sobre brasas e até as mastigam. Olha, quando as pessoas estão endemoninhadas, altamente possessas, de fato elas não sentem dores, mas no caso do inferno, não haverão possessões, nenhum tipo de blindagens, é o réu cara –a –cara com o diabo, passando pelo mesmo tormento que ele. Até mesmo os demônios temem o inferno. “E rogavam-lhe que os não mandasse para o inferno”. (LC 8:31)
O fato é que todos temem a morte porque desconhecem os fatos que a sucedem. Vemos nesta parábola citada pelo Senhor Jesus que o rico era uma pessoas muito elegante e que viva de curtição.
“Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.”
O linho finíssimo e a púrpura era destinada apenas para os milionários da época, é semelhante às grifes dos grandes Shoppings dos dias atuais. E podemos perceber que este homem vivia esplendidamente, de uma forma arregalada, festas todos os dias, mulheres, negócios, bebidas. Trazendo para a nossa realidade, seria o mesmo que aquela pessoa que vive para a ostentação e os prazeres da vida. Mal acaba o domingo e ela já está planejando o que fazer no próximo final de semana. Grana, luxo, bebidas, drogas, orgias, danças, passeios, churrascos, esta era basicamente a realidade daquele homem rico e a de muitos dos dias atuais. Ele sempre estava ocupado com alguma coisa, mas nunca tinha tempo para pensar a respeito da sua vida na eternidade. Nunca elevava os olhos ao céu e se lembrava de Deus. Já o lázaro era mendigo, e vivia na porta daquele rico sonhando em se alimentar de suas migalhas. Ele tinha uma ferida aberta, sequer tinha remédio, sendo o único remédio que possuía eram seus cães que vinham lamber-lhe as feridas. Mas ambos morreram. Como tudo na vida passa, Jesus fez questão de enfatizar a morte de ambos. O rico foi para o inferno e o Lázaro para o paraíso. Outra questão que devemos observar é que o rico não foi para o inferno porque era rico, muito menos o mendigo foi para o paraíso porque era pobre. O rico foi condenado porque não se importava com Deus e via o mendigo a sua porta e não o alimentava. Deus não é contra a riqueza e sim contra o amor à ela.
” Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (1 TM 6:10)

Já o Lázaro era pobre, mas não havia relatos de que ele era um homem que reclamava da vida, pelo contrário, quando sentia dores ele estendia a perna e a entregava para os cães lamber as feridas ali expostas. Ele só fazia o que podia fazer! As preocupações com as coisas desta vida não o afligia, ele tinha tempo para Deus embora fosse impossibilitado de adentrar os templos, pois naquela época os religiosos desprezavam os mendigos e doentes, pois estes eram considerados impuros. Faremos agora uma análise do inferno e do paraíso.
“E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.” Eu considero esta é a pior parte. Pois a bíblia relata claramente que no inferno as pessoas podem avistar o céu, ainda que seja temporariamente. E quando o rico ergueu os olhos ele avistou Jesus (representado por Abraão) e Lázaro no seu seio ( no paraíso). A eterna condenação também consiste na eterna contemplação da alegria e gozo alheio. Podemos perceber que ele estava em tormento. Imagine o que poderia significar tal tormento. Um lugar onde o verme não morre e o fogo não se apaga. Um lugar onde não existe dia, apenas trevas intensas e sufocantes, um lugar onde os demônios temem ser lançados, e principalmente, um lugar onde as pessoas podem ver a felicidades das outras. Isto é o inferno! Esta parábola veio destruir diversos paradigmas que a sociedade regida por Satanás e que teme o inferno cria a respeito deste lugar tenebroso. Eles dizem que o inferno é aqui mesmo.Eu lhe proponho a pessoa que você ama, lembre-se da natureza pura e bela, lembre-se da água fresca que todos os dias você ingere. Lembre-se que ainda está vivo(a). Poderia aqui ser mesmo o inferno? Não. Aqui não é o inferno.
“E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.”
Este texto também relata uma suposta oração feita pelo homem no inferno, pois vendo Jesus e o Mendigo, ele clamou por uma ponta do dedo molhado com água. Vemos também que no inferno as pessoas reconhecem a Paternidade de Deus. No inferno não existem teorias evolucionistas, ateísmo, filosofias ou mesmo a reencarnação. O inferno é um lugar de espera para a condenação do Juízo Final onde Deus lançará estas pessoas, o falso profeta, o Anticristo, Satanás e todos os demônios no lago de fogo e enxofre que é a segunda morte.
“E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.” (APC 20:14)
“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” (APC 21:8)
“Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.”
Mais uma vez podemos notar um diálogo entre Jesus e aquele homem que estava condenado. Ele insiste que Jesus o deixe voltar para falar com os seus cinco irmãos que representa os cinco continentes (o mundo) para que eles não caiam naquele lugar terrível e sombrio. Novamente fica claro nesta parábola, que só existem dois caminhos. A alma nunca alcançará uma evolução reencarnando diversas vezes, muito menos se estabelecerá em algum outro lugar, pois Jesus é claro e especifico a respeito do céu e do inferno. A hora é esta, fuja deste lugar enquanto é possível. O dinheiro passa, os desejos sexuais passam, as paixões passam, a prosperidade passa, as coisas da vida passam, mas a Palavra de Deus jamais passará.
“O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.” (MT 24:25)
“ E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.”
Jesus conta conosco. Isto mesmo, eu e você. Para alertamos as pessoas da existência destes dois lugares. E levá-los para o verdadeiro caminho. Mas Jesus não quer apenas que salvemos pessoas, mas principalmente a nós mesmos.
“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” ( MT 16:26)
O que mais lhe dói? Uma agressão física ou uma traição? Se você for um ser humano comum, na certa vai dizer que é a segunda opção, pois a dor de uma traição é uma dor profunda, muitas vezes até incurável. As dores físicas passam, mas as dores na alma sempre marcam. A dor do inferno é exatamente esta, pois não é o corpo físico e sim a alma quem perecerá e será eternamente.
Agora faremos uma analise do paraíso (seio de Abraão)...
A palavra seio nos remete a maternidade, a segurança de um recém-nascido que se alimenta do seio da mãe, protegido e aquecido pelo seu colo. A bíblia diz que nem olhos viram e nem ouvidos ouviram o que Deus tem preparado para aqueles que Amam a Deus. Os olhos humanos viram o mar se abrir, os olhos viram cegos serem curados, mortos ressuscitarem (inclusive Jesus Cristo), os olhos viram tantas descobertas científicas, o avanço da engenharia genética, a computação, as viagens na órbita da Terra. Os olhos viram o amor de uma mãe para um filho, o sorriso doce e puro de uma criança, os olhos viram as belezas da vida, mas ainda assim os olhos não viram o que Deus tem preparado para nós. O apóstolo João nos dá uma prévia do que será este eterno lugar de paz.
“E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel... E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro(Jesus Cristo). E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite. E a ela trarão a glória e honra das nações. E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro...” ( APC 21:10)

“E Deus enxugará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” (APC 21:4)
Tudo vai passar. As frustrações, as angústias, o sofrimento, a solidão, as doenças, as lutas, o falso moralismo, a dor, as lágrimas. Tudo que é mal e todo o tipo de necessidade fisiológica serão totalmente aniquilados. Em contrapartida, no inferno, todo o tipo de alegria momentânea também será extinta. A escolha é sua. Onde você deseja passar a eternidade? No paraíso ao lado de Cristo ou no inferno contemplando a felicidade alheia e orando inutilmente para que Deus mande alguém molhar a ponta do dedo com água para que alivie um pouco o seu tormento? A escolha é sua. A hora é esta. Depois não adianta dizer que Deus é mal e que não te avisou. O intuito deste post não é de ameaçar você. Mas despertar para a verdade que está cada vez mais sendo ofuscada por falsas promessas de riquezas que alguns programas religiosos têm dado tanto ênfase. Jesus está voltando, mas enquanto isto não acontece estaremos cercados pela eminente ameaça da morte. Devemos nos preparar, pois não saberemos o momento do nosso fim. Que Deus ilumine suas escolhas!
“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” ( MC 16:16)
“Seja fiel até a morte e te darei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.” (APC 2:11)
“Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.” (APC 3:21)